quarta-feira, 14 de julho de 2010

O CHAMADO...

MUITOS SÃO CHAMADOS POUCOS SÃO
OS ESCOLHIDOS

O chamado de Deus para todas as pessoas é exatamente o mesmo: ganhar vidas para Jesus e marcar sua geração com a presença de Deus, sendo agentes de transformação e edificação na sociedade. Porém, cada pessoa tem uma reação distinta ao chamado de Deus, e tal reação pode gerar alguns desafios e riscos, tanto para a pessoa quanto para o cumprimento do chamado em si. Na verdade, essa reação pode determinar o sucesso ou o fracasso de uma empreitada dentro do plano de Deus.

É importante ressaltar que este estudo aborda não os frutos do ministério de cada personagem bíblico citado, mas conjectura possibilidades a partir da reação de cada um deles, traçando um paralelo com as formas de resposta ao chamado de Deus hoje em dia.

1. ELISEU (I Reis 19.19)

Eliseu, ao ser chamado por Elias, se colocou disposto a romper com tudo e todos a fim de cumprir o chamado. Tudo o que ele pediu a Elias foi que pudesse beijar seu pai e sua mãe - apesar de, além disso, ter ainda queimado sua parelha de bois e dado de comer aos seus antes de partir. Ele estava, aparentemente, pronto para tomar as últimas providências para deixar, convicto, tudo para trás.

No entanto, observando as reações de pessoas que agiram como Eliseu, ou seja, responderam prontamente ao chamado de Deus, podemos nos perguntar se isso se deu realmente por CONVICÇÃO ou se foi por COMPULSÃO. No segundo caso, enumeramos vários desafios e riscos nesta reação.

Desafios

a) LIDAR COM A EXPECTATIVA: as pessoas pensam que já estão prontas para cumprir o chamado e se colocam em uma posição de superioridade, mas ainda não aprenderam a servir.

b) ENTENDER A NOVA REALIDADE: as pessoas pensam que tudo e todos devem estar plenamente adaptados a elas, porque, afinal, "eles precisam cumprir o chamado". Por isso, não se adaptam e vivem expectativas frustradas.

c) ENTENDER O PROFÉTICO: as pessoas pensam que suas atividades se limitam a "receber o sobrenatural", mas se esquecem que o exercício do ministério inclui diversas tarefas naturais essenciais para que se atinja o alvo.

d) MANTER AS PALAVRAS NO LUGAR CERTO: quando alguém responde compulsivamente ao chamado de Deus ele tende a supervalorizar suas atitudes e palavras, espiritualizando o que é da carne ou da alma e negligenciando a busca pelo discernimento e pela prudência.

Riscos

a) VIVER NO LIMITE DAS EMOÇÕES: as pessoas pensam que a vida, a partir do chamado, só vale a pena com a "adrenalina" da unção, e que a rotina é coisa da carne ou do diabo. Isso não passa de um engano da alma. b) A TENTAÇÃO DE FORJAR RESULTADOS: quando as pessoas percebem que a vida ministerial

não é tão cheia de adrenalina quanto elas pensavam, tendem a manipular os frutos e as circunstâncias, enganando a si mesmas.

c) DESTRUIR O QUE DEUS NOS DEIXOU COMO HERANÇA: ao deixarem tudo para trás de maneira compulsiva, as pessoas podem acabar "queimando" algo essencial para o cumprimento do ministério ou para o seu próprio sustento.

d) FICAR SOZINHOS: muitas pessoas correm esse risco porque, segundo elas, ninguém acompanha o seu ritmo. Por isso, elas sobem rápido demais e sozinhas. Porém, quando o ar fica rarefeito e a temperatura cai, não há ninguém para ampará-las ou aquecê-las.

SE DEUS ME CHAMOU, OS CORVOS VIRÃO COM O ALIMENTO E DA ROCHA BROTARÁ A ÁGUA. DEUS VAI SEMPRE PROVIDENCIAR O SUSTENTO E MOVER AS CIRCUNSTÂNCIAS A FAVOR DESTE CHAMADO.




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